Publicada hoje, a quarta edição do relatório global Psicologia das Senhas, do LastPass, revela que 92% das pessoas sabem que usar a mesma senha ou variações de uma senha é arriscado, mas ainda assim, 65% delas reutilizam senhas em diversas contas online. Segundo a pesquisa, embora os consumidores tenham um conhecimento sólido da segurança apropriada de senhas e das ações necessárias para minimizar riscos, eles ainda selecionam as informações às quais aplicam esse conhecimento.
Hábitos fortes de cibersegurança ganharam mais importância este ano, dado o grande volume de tempo que as pessoas passaram online nos últimos 18 meses e o aumento correspondente de ataques cibernéticos. Mas a pesquisa mostra que, mesmo com 71% das pessoas trabalhando remotamente em todo ou parte do tempo e 70% passando mais tempo online durante a pandemia, elas ainda mantiveram maus hábitos de senha. A maioria das violações de dados (85%) envolveu um elemento humano por meio de phishing ou erro humano, segundo o Relatório de Violações de Dados de 2021, portanto a necessidade de segurança de senhas se mantém crítica.
As principais descobertas da pesquisa Psicologia das Senhas de 2021 incluem:
Existe muito conhecimento, mas não ação suficiente. A maioria dos usuários está criando senhas que utilizam informações pessoais vinculadas a possíveis dados públicos, como aniversário ou endereço residencial. Embora 79% dos entrevistados concordem que as senhas comprometidas são preocupantes, mais da metade confia na memória para manter o controle das senhas. Além disso, 83% dos entrevistados não sabiam se suas informações já tinham sido comprometidas na dark web, mostrando os muitos pontos cegos e a apatia geral no que diz respeito ao gerenciamento de senhas.
A COVID-19 aumentou o tempo que passamos online. A pandemia expandiu muito nossa vida digital no ano passado, com 91% dos entrevistados relatando que criaram pelo menos uma nova conta este ano e 90% indicando que têm até 50 contas online/de aplicativos.
Comportamentos na esfera pessoal e de trabalho se sobrepõem. No último ano, 47% dos entrevistados não mudaram seus hábitos de segurança online enquanto trabalhavam remotamente e 44% admitiram compartilhar informações confidenciais e senhas para contas profissionais enquanto trabalhavam remotamente. Isso significa que quase metade dos funcionários se envolve em comportamentos arriscados de senha enquanto trabalham remotamente, fazendo com que os administradores de TI repensem as estratégias de segurança em um ambiente de trabalho híbrido.
Os consumidores são seletivos no que protegem. O relatório também descobriu que o tipo de informação que está sendo protegida afeta a probabilidade de os consumidores usarem boas práticas de senha. Enquanto 68% dos entrevistados criariam senhas fortes para contas financeiras, apenas 32% criariam senhas fortes para contas relacionadas ao trabalho.
Para mais informações, acesse a pesquisa completa aqui.
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