Como reter talentos com a retomada pós-pandemia

By GoTo

out 1, 2021 | Artigos | 0 Comentários

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Com a aceleração da vacina contra a Covid-19 no Brasil, começamos a ver uma luz no fim do túnel com a redução nos números de contágios. E algumas empresas estão planejando chamar seus funcionários de volta ao escritório. 

Mas o problema é que muitos desses funcionários não querem voltar. E esse sentimento deve ser uma clara chamada para ação para as empresas preocupadas em recrutar grandes talentos em um mercado competitivo. 

De acordo com um estudo conduzido pela Forrester e comissionado pela LogMeIn, 60% dos funcionários estão dispostos a aceitar um salário menor em troca de mais flexibilidade, e 83% estão dispostos a ficar em seus empregos atuais se essa flexibilidade for oferecida.

Mas e se as empresas não oferecerem essa flexibilidade? 

A Grande Renúncia

Existe uma tendência recente conhecida em inglês como “great resignation” ou “grande renúncia”, que mostra que se as empresas forçarem a volta para o escritório em tempo integral, muitos irão se demitir. De fato, dados do Fórum Econômico Mundial indicam que 40% dos funcionários estão pensando em deixar seus empregos.

Uma análise mais detalhada dos dados demográficos dos entrevistados revela que os trabalhadores mais jovens – com idade entre 18 e 25 anos – são ainda mais propensos a abandonar o navio se perderem a flexibilidade a que estão acostumados. Um relatório da Microsoft, The Next Great Disruption Is Hybrid Work – Are We Ready?, sugere que 54% dos trabalhadores da Geração Z estão prontos para sair.

As empresas estão tomando medidas diferentes sobre quando e como pedir aos funcionários para voltarem a trabalhar nos escritórios. Enquanto a indústria de finanças tende a “voltar ao normal” com o trabalho presencial, o setor de tecnologia favorece opções flexíveis.

Como as empresas devem responder 

Estamos em um mercado dos candidatos, onde os funcionários têm a escolha. A nova maneira de obter talentos é se adaptar ao mercado atual. As empresas devem focar nessas mudanças com foco nos seguintes princípios:

  • Confie no talento. Se a empresa estiver preocupada com os funcionários remotos, é porque provavelmente não contratou bem. As pessoas certas podem fazer um ótimo trabalho de qualquer lugar.
  • Faça uma pesquisa de mercado capaz de dizer para onde os talentos estão indo. A abordagem usada pela LogMeIn é ampliar o pool de talentos para que ele seja mais diversificado e inclusivo. Estamos abraçando o mercado em mudança, em vez de resistir a ele. 
  • Melhore o escopo do trabalho. Tradicionalmente, o número de funcionários era elaborado em torno de orçamentos e estruturas organizacionais rígidas. Ao compreender melhor o escopo do trabalho, a empresa pode contratar uma equipe ágil que se adapta às prioridades de negócios em um cenário global, independentemente de onde estejam fisicamente. Sem restrições geográficas, as possibilidades de talentos aumentam.
  • Fique à frente da curva. No mundo da tecnologia, o que antes era um diferencial logo se torna o padrão. O trabalho remoto é o novo padrão, e cabe a nós ultrapassar os limites para ver o que vem a seguir.
  • Sem voltar atrás. Quando as pessoas têm uma escolha e depois são privadas de fazê-la, resistir faz parte do instinto. 

Ainda vamos descobrir como as diferentes atitudes em relação ao modelo de trabalho irão afetar a capacidade das empresas de competir por talentos. Mas, com base em muitas das pesquisas recentes e pela nossa própria abordagem centrada no trabalho flexível, acreditamos que as empresas que estão dispostas a manterem-se flexíveis sairão na frente.

This originally appeared on LogMeIn’s blog.

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